Sunday, December 11, 2011

Regras versus relacionamentos



Rick Boxx *

Assim como acontece na família, muitos empresários lutam para alcançar equilíbrio entre manutenção de regras e disciplina, ao mesmo tempo que proporcionam aos colaboradores espaço para liberdade e individualidade. Algumas organizações são excessivamente permissivas, deixando que seus funcionários façam tudo o que acharem apropriado. Outras são demasiadamente rigorosas, restringindo quaisquer ações e comportamentos de seu quadro de pessoal.

Quando dirijo workshops sobre negócios, gosto de ensinar a seguinte fórmula: “Regras + Relacionamentos = Integridade Corporativa”. Meus anos de experiência no mundo corporativo me ensinaram que esse equilíbrio é crucial para um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Se você tem regras, mas não dá muita importância aos relacionamentos, provavelmente vai ter de lidar com rebeldia.

Por outro lado, se tiver dado demasiada ênfase a relacionamentos, mas não tiver estabelecido diretrizes cuidadosamente planejadas para as práticas e comportamentos do dia a dia, poderá experimentar caos. A capacidade de equilibrar ambos assegura à equipe que você se importa com eles e, ao mesmo tempo, espera que produzam resultados alinhando-se com a missão e os valores da empresa. Romanos 13.3 ensina: “Somente os que fazem o mal devem ter medo dos governantes e não os que fazem o bem. Se você não quiser ter medo das autoridades, então faça o que é bom, e elas o elogiarão”.

O problema ocorre quando há confusão entre os empregados acerca do que significa “fazer o bem”. Como líderes é nossa responsabilidade comunicar isso clara e eficazmente. Assim como sociólogos descobriram que crianças ficam mais satisfeitas quando entendem seus limites – no lar ou na escola – no mercado de trabalho também se espera que os líderes definam os parâmetros mediante os quais se espera que o trabalho seja realizado.

Regras e diretrizes, especialmente quando criadas com informações valiosas oferecidas por pessoas que serão governadas por elas, não são restritivas. Na verdade, capacitam os indivíduos a compreender que são livres para usar seus talentos e habilidades dentro dos limites estabelecidos. Sem tais regras, os colaboradores podem se sentir confusos, mesmo imobilizados, pelo temor de fazer algo errado.

A alternativa seria o próprio pessoal determinar seus padrões, o que poderia ter resultados caóticos. Provérbios 29.18 nos ensina que, “Não havendo visão, o povo se corrompe...”. Outra versão declara: “Onde não há revelação divina, o povo se desvia, mas como é feliz quem obedece à lei!”

O estabelecimento de regras apenas para controlar pessoas é desmoralizador. As diretrizes devem ser usadas como meio de melhorar a produtividade – e a satisfação – das pessoas em seu trabalho. Líderes fortes e eficientes sabem como equilibrar compreensão e disciplina. E você?

* Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes.

A bênção da criatividade



Jim Mathis*

Uma das grandes diferenças entre o homem e demais criaturas é a criatividade. Em conversa recente com um amigo artista, um pintor, falávamos sobre a arte criada por um indivíduo, em contraste com aquela criada por uma equipe. Como pintor ele trabalha principalmente sozinho, assim como eu no meu trabalho como fotógrafo. Quando outras pessoas estão envolvidas em um projeto, elas geralmente são o alvo da fotografia. Fazem parte do processo. Mas a criatividade está no uso de meus olhos, cabeça e coração para criar fotos. A câmera é uma ferramenta, como o pincel do pintor ou o cinzel do escultor na criação de uma obra de arte.

Encaro minha outra profissão – a de músico – como “esporte de equipe”. Alguns músicos gostam de trabalhar sozinhos enquanto compositores ou solistas. Mas para mim a música é melhor quando feita em conjunto. O conjunto pode ser pequeno como um duo – John Lennon e Paul McCartney – ou grande como uma orquestra sinfônica.

O mesmo princípio se aplica ao mundo dos negócios. Um CEO ou executivo trabalha sozinho às vezes, tomando decisões que somente ele pode tomar. Executivos de vendas viajam sozinhos para se encontrar com clientes potenciais, na esperança de convencê-los a comprar os produtos ou serviços que representam. Usam a criatividade para determinar o que é melhor para realização de seus objetivos.

Na maior parte do tempo, porém, a abordagem como equipe é a melhor, como na formulação de estratégias, no desenvolvimento de planejamentos específicos ou na avaliação de desempenho de um departamento ou da empresa como um todo. Perspectivas diferentes levam a melhores resultados. Seja qual for o tamanho da equipe, a “mágica” acontece quando se reconhece que o todo é maior que a soma das partes. Frequentemente vemos isso nos esportes. Quando os membros de uma equipe jogam bem juntos, os resultados são melhores do que os esperados de cada um individualmente.

O grupo musical de que faço parte, o Sky Blue, foi formado porque queríamos fazer arte sob a forma de música. Quando tocamos, nossa audiência vê quatro artistas ouvindo um ao outro, respondendo ao que os outros estão cantando e participando da conversa musical de maneira tal que agrade aos ouvidos. Não somos uma banda de jazz, mas isto é o que basicamente descreve o jazz. Na maior parte do tempo, estampamos um grande sorriso no rosto por termos produzido algo que nunca antes fora ouvido e muito provavelmente não será ouvido novamente dessa mesma maneira.

* Jim Mathis, diretor executivo do CBMC em Kansas, Missouri e em conjunto com a esposa Louise, dirigem uma Cafeteria. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes

Riscos e promessas da incerteza



Rick Boxx*

Líderes empresariais acreditam que as incertezas são importante motivo para que a economia global permaneça em crise, demonstrando poucas evidências de estar renovando suas forças. Impostos pressionam a todos. Indicadores econômicos estão enfraquecidos. O panorama político está repleto de incógnitas. O resultado disso é que líderes empresariais hesitam em levar avante novos projetos, contratar novos empregados ou se envolver em qualquer atividade significativa que possa colocar os recursos de suas corporações em risco.

Em um aspecto essa abordagem cautelosa é justificada. Seria sábio avançar descuidadamente mesmo que as condições econômicas não se mostrassem favoráveis? Em outras palavras, a falha em reconhecer situações perigosas e agir de acordo com elas, pode levar a consequências desastrosas.

Contudo, esperar até que as condições pareçam perfeitas, pode também não ser o curso mais prudente a ser adotado: pode ser tarde demais! Como nos lembra o velho ditado, “O pássaro madrugador fica com a minhoca”. Ás vezes, o melhor momento para lançar algo novo é quando todos os demais estão nas garras da inércia. Enquanto todas as outras pessoas se deixam imobilizar pelo temor do que está adiante, algumas das maiores histórias de sucesso empresarial falam de indivíduos audaciosos e previdentes que agiram segundo ideias bem concebidas.

Sendo assim, quem pode dizer qual a diferença? Como distinguir entre quando é melhor ser cauteloso e esperar ou avançar a despeito da incerteza predominante? Embora ninguém possa oferecer garantia de sucesso, nem mesmo nas condições econômicas mais favoráveis, a Bíblia oferece algumas diretrizes úteis que merecem ser consideradas.

* Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes.

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